A pouco mais de duas semanas para a eleição da cúpula do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, o conselheiro Washington Oliveira, atual presidente da corte, ainda não tem voto suficiente entre seus pares para permanecer no comando do órgão de controle externo.
Pelo regimento interno, a eleição deve acontecer na segunda sessão plenária do mês de dezembro, no próximo dia 14, em escrutínio secreto. Para ser eleito, o candidato precisa obter os votos de mais da metade dos membros do TCE maranhense.
Como a corte é composta por sete conselheiros, e Washington considera apalavrado o voto de apenas dois colegas (Caldas Furtado e Álvaro Ferreira), além do próprio voto, a expectativa é de que outro conselheiro seja eleito presidente para o biênio 2023-2024.
O nome de Marcelo Tavares, que entrou na corte no ano passado por indicação da Assembleia Legislativa maranhense, é o mais cotado para ocupar o posto.
Na eleição, o G4 –como é informalmente chamado o grupo integrado por quatro dos sete conselheiros– deve alçar ainda novos nomes à vice-presidência e para o cargo de corregedor do tribunal.
O TCE-MA é a 3ª maior corte estadual de contas do Nordeste, e a 10ª do Brasil, por ter sob sua jurisdição 217 prefeituras municipais e a administração direta e indireta do governo do Estado. O órgão julga ainda, com poder para aprovar ou reprovar, as contas dos gestores dos poderes Legislativo e Judiciário. Após análises técnicas, pode também suspender ou liberar licitações e obras em todo o estado.
Os conselheiros ficam no cargo, normalmente, até a aposentadoria compulsória por limite de idade.
Washington Oliveira, por exemplo, é conselheiro desde 2013, com aposentadoria compulsória prevista para dezembro de 2024, quando completará 75 anos de idade.