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No último dia definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a realização de convenções partidárias e o registro de candidaturas, o União Brasil confirmou a senadora Soraya Thronicke (MS) como candidata do partido à presidência da República. O economista e ex-deputado federal Marcos Cintra foi escolhido como vice na chapa puro sangue da sigla. 

A candidatura da senadora sul-mato-grossense ocorre após a desistência do presidente nacional do partido, deputado federal Luciano Bivar, de concorrer à uma vaga no Palácio do Planalto nas eleições deste ano. O político pretende permanecer na Câmara Federal.

Como Bivar, Soraya defende o liberalismo econômico e um imposto federal único no país. “Os mais pobres são o que mais pagam os tributos e o salário do trabalhador nunca entra integralmente no seu bolso porque é devorado por muitos impostos. Chegou a hora de corrigirmos essas desigualdades, mas, para isso acontecer, é preciso, na Presidência da República, alguém independente, livre e sem amarras para governar”, disse aos apoiadores na convenção.

A senadora defendeu ainda um reforço no combate à corrupção e criticou a polarização entre os candidatos Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva na corrida presidencial. Em discurso durante a convenção do partido, realizada em São Paulo, ela pediu ainda um voto de confiança dos brasileiros e ressaltou que o jogo não está definido.

Perfil

Soraya Thronicke, 49 anos, é advogada, natural de Dourados (MS). Estreante como candidata, foi eleita senadora pelo seu estado em 2018 pelo então Partido Social Liberal (PSL) – hoje União Brasil. Foi vice-líder do governo no Congresso Nacional e, atualmente, é coordenadora política da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Senado Federal, além de membro de oito comissões da Casa. Também preside o União Brasil Mulher Nacional e o diretório do União Brasil em Mato Grosso do Sul.

Marcos Cintra, 76 anos, é economista, formado em especialização em planejamento econômico pela Universidade de Campinas. Foi eleito deputado federal em 1998, cargo que ocupou até 2003. Na Câmara dos Deputados, foi membro das Comissões de Finanças e Tributação e de Reforma Tributária e presidente da Comissão de Economia, Indústria e Comércio. Em 2019, ocupou o cargo de secretário especial da Receita Federal.

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