Novamente o julgamento do processo contra o PSC, por suposta fraude a Cota de Gênero nas eleições de 2022, foi mais uma vez adiado.
Dois pedidos de suspeição levaram ao adiamento nesta segunda-feira (22). O primeiro foi do próprio PSC contra a juíza Amanda Waquim. O segundo foi do PSD contra o relator do processo, desembargador José Gonçalo Filho.
O PSC alega que Amanda teria interesse no julgamento pelo fato de ser filha da ex-deputada Socorro Waquin, que poderia ser beneficiada. Já o PSD, alega que Gonçalo teria negócios com a Prefeitura de São Luís, cujo o prefeito é irmão do deputado Fernando Braide, que poderia perder o mandato.
Diante da situação, o TRE-MA abriu prazo de 15 dias para os magistrados se manifestarem sobre os pedidos. Sendo assim, um novo julgamento só deve ocorrer depois do Carnaval.
PROS – Nesta segunda-feira, o TRE-MA oficializou a anulação dos votos do partido para a disputa de 2022 para Assembleia Legislativa. No documento assinado pelo juiz Angelo Antônio Alencar dos Santos, ainda foi determinada a recontagem dos votos, sem os 54.123 do PROS, modificando o quociente eleitoral.
União – O TRE-MA também negou os embargos de declaração contra o União Brasil. Diante da negativa, o processo sobe agora para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
É aguardar e conferir, mas o presidente do TRE-MA, nesta segunda-feira, voltou a prometer celeridade e prioridade na votação dos processos que podem ocasionar cassação de mandatos.