O Porto do Itaqui deu mais um passo rumo a novos investimentos. Na manhã desta quarta (31), o presidente do porto, Gilberto Lins e seus diretores, receberam a comitiva do embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, em uma visita institucional com o objetivo de avaliar uma parceria entre os dois países, voltada para a exportação de alimentos e para o investimento em infraestrutura.
O embaixador Hayashi destacou a importância do Porto do Itaqui para o Brasil e para o Japão. “O porto é um importante hub para a exportação de alimentos do Brasil, e o Japão é um importante parceiro comercial do país. Acreditamos que uma parceria entre os dois países pode beneficiar ambas as partes”, disse.
O presidente do Porto do Itaqui, Gilberto Lins, afirmou que o porto está em processo de expansão e que está aberto a investimentos japoneses. “Temos uma infraestrutura moderna e eficiente, e estamos localizados em uma posição estratégica para o transporte de cargas. Acreditamos que o Japão pode ser um importante parceiro para o nosso crescimento”, disse.
Durante a visita, a comitiva japonesa conheceu as instalações do Itaqui, assim como a área primária onde acontece o processo final de exportação de graneis sólidos, líquidos e demais cargas. Eles visitaram ainda a TCN, que é uma das quatro consorciadas que compõe o complexo Tegram no Porto do Itaqui, formada por um consórcio de duas grandes empresas do agronegócio: a NovaAgri, pertencente ao grupo Toyota Tsusho – representantes da empresa também acompanharam o embaixador; e a CHS.
A visita também serviu para discutir a possibilidade de investimentos em novas indústrias, como a produção de hidrogênio verde e gás natural. “O Brasil tem um grande potencial para a produção de hidrogênio verde, e o Japão é um líder global nessa tecnologia. Acreditamos que uma parceria entre os dois países pode ser muito promissora”, disse o presidente do porto.
Potencialidades – O Brasil é um dos maiores produtores de soja e milho do mundo e o Japão é um dos principais importadores desses produtos. A parceria entre Japão e Maranhão pode contribuir para o aumento das exportações brasileiras de alimentos. Somente em 2023, o Porto do Itaqui exportou mais de 26.301.125 toneladas de granéis sólidos (milho, soja e farelo de soja). Em contrapartida, o Japão é um líder global em tecnologia e inovação.