Lula discursa sobre proteção de fronteiras e garimpo ilegal


O candidato à presidente pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, cumpriu agenda em Manaus, nesta quarta-feira (31). Durante a tarde, ele se reuniu com ambientalistas e lideranças indígenas e prometeu enfrentar o garimpo ilegal na região amazônica. O ex-presidente também reafirmou o compromisso de criar o Ministério dos Povos Originários e indicar um indígena para o comando da pasta.

“É preciso que se abra espaço para que os povos originários decidam a própria vida e, com isso, evitar que haja mais garimpo ilegal nesse país”, afirmou a jornalistas. Em seguida, durante a reunião, ele voltou a falar no assunto e argumentou que é preciso criar um amplo plano de proteção das fronteiras, em diálogo com países vizinhos.

“Passamos a tarde discutindo segurança pública e, dentro da segurança pública, está o cuidado que temos que ter com nossas fronteiras. Não é mais possível [haver] contrabando de armas e tráfico de drogas. Precisamos construir um acordo de verdade com países que fazem fronteira com Brasil”, afirmou.

Citando mudanças climáticas e os desafios da agenda ambiental, Lula falou sobre preservação da floresta por meio de pesquisas científicas a partir de parcerias internacionais. “A nossa floresta será cuidada, a nossa biodiversidade será estudada. Pra isso, precisa dinheiro e parceria com pesquisadores estrangeiros”.

Pela manhã, Lula concedeu uma entrevista por telefone para uma emissora de rádio do Pará. Em seguida, ele visitou as instalações da fábrica da montadora japonesa Honda, na zona industrial da capital amazonense. Ela estava acompanhado de políticos aliados e conversou com os operários.

Na entrevista concedida pela manhã, o candidato disse que vai tentar um acordo com a Câmara dos Deputados para acabar com o chamado “orçamento secreto”, nome dado às emendas de relator, e que tem sua transparência questionada por congressistas e entidades da sociedade civil. Ele também repetiu que, se eleito, vai manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil.

À noite, o presidente participa de um ato político na capital do Amazonas, onde se encontrará com populares.



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